Bíblia de Estudos e-Sword

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

CIÊNCIA E FÉ... HUMANIDADE E HUMILDADE...

Pensando sobre comentários ocorridos em Oxford... http://www.telegraph.co.uk/news/religion/9103685/Richard-Dawkins-Im-6.9-out-7-sure-that-God-does-not-exist.html#ooid=9tMjRsMzpQhb8J6ubAz6ypnk9TAUu2OV As argumentações humanas tratam dos fenômenos que lhe permitem investigar e concluir por estas próprias investigações as realidades palpáveis pelos nossos sentidos. No entanto elementos em nós mesmos que indicam outras dimensões para investigação, não são acessíveis as ferramentas que lidam com áreas limitadas pelos sentidos. Isto é, não se pode usar uma ferramenta que detecta água para aferir terra e se a ferramenta para aferir água afirmar não haver terra, não há autoridade nesta ferramenta para falar sobre terra, mas é possível que uma grande comunidade apenas pela complexidade da ferramenta que pesquisa água, aceitar a conclusão desta ferramenta para água não haver terra, e muitos sobre a terra afirmarem não haver terra, pois a ferramenta poderosa que estuda água não encontra evidência de terra... Estes diálogos entre nossa atual ciência que nos limitou imensamente dentro destes que são chamados de novos e poderosos parâmetros da ciência, tem deixado a deriva ou sequestrados muitas mentalidades a respeito destes assuntos transcendentes quanto ao ser estão sendo tratados com certo grau de preconceito ou aferidos por medir-se o transcendente em algo grau pelas representações também pelo que se vê nas manifestações dos que dizem representar estas dimensões, o que na maioria das vezes tem também estado no campo da "ferramenta água" citada acima, então dentro do campo puramente material mas com alguma capa de espiritualidade... Tais dimensões simplesmente não são semelhantes e não poderiam ser aferidas pelas ferramentas que são próprias a cada campo de pesquisa... As chamadas dimensões espirituais necessitam de parâmetros espirituais para que seja tratada adequada e precisamente... Entenda-se que parâmetros espirituais não podem ser confundidos com religiões, embora o campo religioso trazem na maioria das vezes pistas do sagrado no ser humano, mas suas manifestações tem seguido por vias bastante distantes das realidades últimas para as quais o ser humano deveria experienciar... Desta forma, os críticos do sagrado tem um grande campo para que suas críticas mais pesadas ocorram, mas que apontam unicamente para as manifestações destes movimentos alegados espirituais e religiosos... O diálogo entre os campos científicos, então uma interdisciplinaridade, que podem se ampliar a todos os campos do saber humano e das ciências disponíveis, podem sofrer em sua continuidade uma vez que os parâmetros dos aferidores estejam comprometidos em suas formas de se compor as plataformas para aferir. Tais distúrbios já fazem história quando nossa atual medicina tem em seus anais registros de perseguições por serem os médicos confundidos com práticas que na época eram tidas como criminosas no caso histórico das feitiçarias. Assim também a própria pesquisa científica tem em sua história vários casos de perseguições por confusão de parâmetros e tida como herética por determinados campos da sociedade... Hoje com a mesma força com que foi julgada uma área da ciência se levanta com a mesma intensidade contra o mesmo grupo que a perseguiu e lhe julga com o mesmo peso como heresia científica... É uma marca humana infeliz esta situação, um grupo é perseguido tenazmente e tão logo ascende ao poder, assume também a mesma prática da perseguição ao antigo grupo que o perseguia tão ou mais tenazmente do que o outro lhe fazia, configurando uma espécie de revanche ou vingança... Tais características tem acompanhado a humanidade por toda sua história, e mesmo nas épocas chamadas mais avançadas, apenas temos novas formas de observar estas mesmas velhas rixas. Onde o poder e a influência política, social, religiosa, etc., tem se tornado esta ciranda da desgraça... E o que se perde é uma imensa possibilidade de trilhar uma nova etapa com amplas aberturas inteligentemente constituídas para em suas devidas plataformas trabalhar com afinco e um diálogo aberto e franco para que se busque ousada e honradamente os valores significativos, verdadeiros e amplos que estão diante de nós, nos fazendo respeitosamente ver os rumos para os quais fomos criados para trilhar... E perceber que os aferidores de determinado campos basicamente não podem aferir outro campo, mas que não invalidam o outro campo, e que é possível aprender muitíssimo com o outro campo, mas não destituir o outro campo por determinadas aferições particulares que a observação pura e simples humana conclui... No entanto o padrão da vida e tudo que há está muito além de nós mesmos, o que o próprio campo da investigação e por simplesmente haver investigação já aponta a nós mesmos que estamos nos dirigindo para fora de nós mesmos... E a aceitação dos parâmetros fora de nós como campo investigativo não significa que criamos uma religião ou algum campo esteja anulando a crença. Apenas se de fato desejamos aprender, temos que nos manter como humanidade, então como afirma a raiz deste termo "humanidade": "húmus", que faz derivar: pó, terra, esterco, humildade, humanidade... Enfim devemos ter em mente a nossa condição de alunos e desejar aprender com humildade então com humanidade... Onde todos os nossos títulos não nos colocam acima de nós mesmos... E a questão humanidade e a questão Deus não se anulam entre si... A questão ciência e a questão fé, caminham tão entrelaçadas que necessitamos vitalmente de ambas para podermos tão somente exercer nossa humilde humanidade... Talvez seja tarde para muitos... Mas... Talvez não seja tarde para alguns... heber, pastor... www.ibtrindade.org

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