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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

HERMENÊUTICA DE DEUS E JOÃO 1:14...

HERMENÊUTICA DE DEUS E JOÃO 1:14 "O ato de ler ou de compreender a expressão simbólica de um texto é um momento de autocompreensão, e a experiência plena de significado no ato de ler permite-nos que nos elevemos acima de nossa finitude" (Paul Ricoeur). O ato de falar em Deus expande-se até seu ideal último, o tecer no ser, o entretecimento em todas as dimensões do ser, guindando o ser aos seus significados primeiros e últimos sob os indicativos das possibilidades e significados atribuídos pelo CRIADOR. As expressões de Deus não são jamais teóricas, mas são existenciais, práticas, realísticas, vivenciais. Podemos ver que estes rumos estão sendo interpelados por diversas inconveniências que interferem nesta forma de vida de Deus no ser. São inconveniências religiosas, políticas, científicas, filosóficas, sociais, educacionais, etc., que pela criatividade e necessidades profundas do ser assumem uma posição além do que lhe são próprias, deixando seu campo natural e até bom de suas ciências para assumirem posturas messiânicas e desta forma anulando a si mesmas e causando ruídos hermenêuticos a voz de Deus. É razoável que ouçamos a voz de Deus, o que ELE tem a nos falar finalmente. Após a história nos ser por testemunha destas distorções, é razoável que possamos abrir um espaço para que nossa inteligência ouça o que ELE tem a dizer. Na experiência crística, vemos a partir DELE mesmo que Sua voz se expande até ELE mesmo se tornar uma pessoa, então SUA voz é SUA PESSOA, SUA PESSOA é SUA VOZ e então nos aponta para a dinâmica dos atos de DEUS. ELE nos fala, e SEU falar está em SI mesmo, na PESSOA de CRISTO e então ao nos tocar, o ser, possibilita a nós tal interação com ELE que nosso ser será permeado por ELE mesmo em SUA PALAVRA, na transpiração de vida com ELE em nossa fé, em nossa ética, moral, cultura, tradição, condição social, existencial, etc.. Quanto aos que procuram afirmar terem procuração do ETERNO para representá-lO na existência, quão distantes estão desta realidade apresentada na PALAVRA. Um cristianismo que sucumbiu mediante sedução do poder estético, uma ética particular validada por uma teologia autocentrada que eleva o ser a um status divinizado sob doutrinas convenientes de teólogos fabricados por suas próprias vontades, que dando sua interpretação particular, domesticam a Palavra de Deus expulsando Deus de SUA PALAVRA, fazem do ser humano mercadoria conforme suas próprias vontades. Igrejas passam a ser autarquias e domínios de poderes humanos na figura de seus intocáveis ONI-líderes que se auto denominam deuses com títulos cada vez mais bizarros, carregam a massa populacional ávida por algo mais profundo, mas que sequestradas por estas habilidades são levadas a currais religiosos a teologias masturbatórias/espiritualizadas. Gerações vão sendo conduzidas a masmorras espirituais, sem saída nestes escombros, vagam no vazio, sem poderem ver além destas estruturas degenerativas mas seduzidas por estas supérfluos e inóquos conteúdos. Ao final toda esta parafernália que se torna o clamor do espírito dos tempos que vivemos é novamente o clamor dos escravos, que encontra o coração de Deus onde ESTE se move na PESSOA de SEU ESPÍRITO e em SUA PALAVRA, para regar novamente momento a momento os corações dos sedentos para que a VIDA possa chegar onde há devastação e ossos sequíssimos e morte. E novamente se ouve a pergunta de nossa gênesis: "Onde estás?" (Gênesis 3:9), que faz ecoar pelos séculos o chamado do SENHOR aos ouvidos dos desesperados: "Vinda a mim todos..." (Mateus 11:28)... "E houve luz" (Genesis 1)... heber www.ibtrindade.org

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