Até onde o ser humano precisa ir para perceber a via e a mão correta para viver?
Há criatividade e complexidade no ser, sua estrutura contém elementos que lhe permitem entender dimensões como passado, presente, futuro, espaço, tempo, história, conceituações como infinitude, finitude, materia, espírito.
Com estas características suas vias traçadas pela sua própria criatividade estão limitadas pela sua própria capacidade ou criatividade ou inifitude.
A adoração é um elemento dos mais sublimes que o ser humano tem por capacidade. Adorar contém como significado o elemento que cumpre integral e legítimamente sua função na existência, realizando o que foi feito para realizar.
Mas o ser humano não é uma coisa. Não há como ter realização última na coisificação do seu universo ainda que criativo.
Se tal fenômeno suceder ele esta entrando em áreas de adoração, e se sua visão de existência contiver a interpretação de que seu fim último é a coisa, então sua adoração estará corrompida e sua função não cumprirá seu objetivo último.
O ser humano vaga por dimensões limitadas por sua própria criatividade e que lhe podem ser por satisfação quando estas dimensões forem acrescentadas a seu ego um tipo de prazer por lhe dar a idéia de que por suas capacidades alcançou os objetivos que foram interpretados por ele mesmo como sendo os objetivos últimos a serem alcançados, aí estará dentro de uma armadilha tão ego-centrica quanto um "buraco-negro" que tudo engole e até a si mesmo. E a adoração centralizada em si o consumirá inexorávelmente e rapidamente.
Mas, O CRIADOR, em uma de SUAS maiores características, busca o ser humano para o chamar e o livrar de si mesmo e de toda equivocada interpretação de vida que o arraste para esta finalização egocentrada.
A busca se dá pelo elemento mais suave e digno, a PALAVRA, que sussurra e toca suavemente o ser, que na PESSOA de JESUS, o PROMETIDO, se torna a oportunidade para a LIBERDADE e a VIDA.
E isto está diante de cada um para decidir...
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