Bíblia de Estudos e-Sword

domingo, 10 de outubro de 2010

O NOME de DEUS precisa ser curado... nas mentalidades que precisam também ser curadas...

DEUS...

Deus, se levarmos em conta a interpretação, então teremos um fenômeno no mínimo diverso.

Tal situação foi enfrentada por Jesus e seus discípulos quando ELE perguntou: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” (Mateus 16:13).

Esta pergunta lança luz sobre o tema da hermenêutica popular e neste caso a respeito de Jesus, e a resposta não poderia ser diferente: “Uns dizem que é João, o Batista; outros, Elias; outros, Jeremias, ou algum dos profetas.”(Mateus 16:14).

A questão “DEUS” é ainda mais confusa, onde o princípio da hermenêutica popular está no mesmo nível, conduzindo a uma diversidade popular imensurável.

Hoje há o conceito de DEUS no politeísmo, no monoteísmo, há o Deus pessoal o Deus impessoal, há o Deus cristão, o não cristão. A multifacetada idéia de Deus e a visão moderna da busca pela união dos povos, conduzem a um tipo de nivelamento hermenêutico, causando um pluralismo sedimentado, casual e necessário.

Há o Deus oferecido pela hermenêutica das religiões, há o Deus oferecido pela hermenêutica política, filosófica, social, educacional, psicológica, popular, enfim aquELE que de fato É quem É, está sobeja, abundantemente e exaustivamente dissecado, dominado, articulado, domesticado, enlaçado, e lançado no curral das conveniências de cada e qualquer grupo, quase a nível individual teremos uma hermenêutica sobre DEUS.

Então o NOME DEUS, a questão DEUS, necessita com urgência de cura. Não porque o PRÓPRIO esteja com alguma doença, senão não seria QUEM É, mas porque tais visões até são aceitáveis, desde que nos rendamos a apresentação que ELE mesmo seja QUEM É e O ouçamos e nos submetamos a apresentação que faz de SI mesmo.

O Salmo 19:1-6 afirma que o ETERNO é o CRIADOR e em SUA criação manifesta SUA GLÓRIA, isto é, não há como por meio da criação prová-lO, mas uma vez O conhecendo, evidencia SUA manifestação. Não podemos confundir a escada com o engenheiro. O Salmo 19:7-11 afirma que o relacionamento pessoal com ELE se dá por SUA PALAVRA, que inicialmente no ser humano, o fecunda com a fé (Romanos 10:17) e esta continua a relação e a VIDA com ELE (Salmo 119).

Nos termos do próprio DEUS está a saúde da hermenêutica. No AUTOR está a autoridade da apresentação, da relação, das estruturas. Não é possível alterar a autoridade do AUTOR para o leitor. Não podemos dar ao leitor a autoridade da interpretação, sem os prejuízos hermenêuticos que deste ato decorrerão.

Vivemos dias que a distância entre a apresentação que o Deus faz de SI mesmo (João 1:1-14) está muito grande e o ser humano é chamado de volta: “arrependei-vos e crede no evangelho” (Marcos 1:15).

O ser humano carece desde que nasce. Sua carência transcende a ele mesmo, pois desde tenra idade seus país lhe são imprescindíveis, o próximo é imprescindível, o que ele recebe o mantém, o sustenta, lhe acrescenta, lhe conduz, lhe prepara, tudo que recebe vai se tornando parte da estrutura de seu ser e formando seu ser. Sua leitura da vida forma sua própria vida. Se sua leitura de vida vier de fontes saudáveis, suas identidade receberá dos benefícios deste moldar.

Se sua fonte for o DEUS verdadeiro que em CRISTO a SI mesmo se oferta ao ser humano para que lhe seja por leitura primeira e última, sua vida será VIDA a semelhança da VIDA que CRISTO É. E este convite é o que está expresso no texto de Marcos acima e a exposição a SUA PALAVRA é vital para que haja esta VIDA, mas o completo absorver de tudo que é de CRISTO, na plena consciência de que em CRISTO há tudo que necessitamos para viver, sem contra argumentações ou novas hermenêuticas, são princípios para que esta relação ocorra de forma saudável.

De onde parte a resposta? Do mais profundo do nosso ser. Qual a forma ética, moral que esta decisão toma? Vai passar a ser sustentado pela argumentação de CRISTO, vai passar a viver para ELE, ser DELE.

Ele afirma ao ser humano ser O CAMINHO, A VERDADE, A VIDA (João 14:6), para que saibamos que há uma condução, há uma continuidade, há propósitos, há uma relação com o CRIADOR ocorrendo, há uma história na qual agora vamos fazer parte, a HISTÓRIA do CRIADOR e não somente a nossa história.

Mas esta decisão é pessoal e a força que toca o ser para esta decisão é tão suave pois alcança o campo sublime da fé onde esta é flertada pela argumentação da PALAVRA do SENHOR.

E é neste campo onde nasce o amor ou o desinteresse por ELE...

Nenhum comentário: